Inconstância do sonhador
Sou um sonhador, eterno sonhador
Necessito das plumas dos pássaros,
Da liberdade do vento
Do espaço do campo todo para correr
E acreditar na vida acima de tudo.
Não sou ninguém, não pertenço a ninguém,
nem quero fazer coisa alguma que não seja amar.
Estar na agilidade do beija flor, parado e tão veloz.
Carrego comigo a incógnita do antagonismo por ser mutante e inconstante,
sem visgo nem manha.
Nocivo e inofensivo como o beijo da aranha.
Há boca dos benditos lábios que me beijam e me faz esquecer
e acreditar que sou seu sorriso
uma eterna criança que me afronta
e me entrego à sua sabedoria oculta na inocência bruta
Suas curvas, sombra e dúvidas me provocam a pensar se sei amar?
Não me leve a sério quando grito
e ouça-me quando silêncio faço.
O desejo é um laço, o amor um abraço.
Tudo que quiseres eu faço, até voar
Sou livre, e só assim posso amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário